A Diferença entre Preocupação Normal e Transtorno de Ansiedade

A Diferença entre Preocupação Normal e Transtorno de Ansiedade

Preocupar-se é algo natural da vida. Pensar sobre o futuro, os desafios do dia a dia ou situações importantes faz parte da nossa capacidade de planejar e se adaptar. No entanto, quando essa preocupação se torna intensa, constante e difícil de controlar, ela pode ultrapassar o limite do normal e indicar a presença de um transtorno de ansiedade. Neste artigo, vamos entender as diferenças entre a preocupação saudável e a ansiedade patológica, e quando é hora de buscar ajuda.

O que é uma preocupação normal?

Preocupações normais são respostas emocionais a situações específicas. Geralmente, estão ligadas a eventos reais, como prazos no trabalho, questões financeiras, saúde ou relacionamentos. Essas preocupações:

  • São proporcionais à situação.
  • Vêm e vão — não ocupam a mente o tempo todo.
  • Não impedem a pessoa de realizar suas atividades diárias.
  • Podem até ser produtivas, ajudando na tomada de decisões.

Quando a preocupação vira transtorno de ansiedade?

No transtorno de ansiedade, a preocupação:

  • É desproporcional à situação ou nem tem motivo claro.
  • Persiste por semanas ou meses.
  • É difícil de controlar, mesmo quando a pessoa percebe que é excessiva.
  • Vem acompanhada de sintomas físicos como taquicardia, tensão muscular, insônia e fadiga.
  • Prejudica a qualidade de vida, afetando o trabalho, estudos e relações pessoais.

Sinais de que é hora de buscar ajuda

Alguns sinais de alerta para procurar um psicólogo incluem:

  • Preocupações constantes que atrapalham a concentração ou o sono.
  • Evitar situações por medo ou ansiedade.
  • Sintomas físicos frequentes sem causa médica aparente.
  • Sentimento de incapacidade de controlar os pensamentos ansiosos.

Como a Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) pode ajudar?

A TCC é uma abordagem terapêutica eficaz para tratar transtornos de ansiedade. Ela ajuda o paciente a identificar padrões de pensamento distorcidos, desenvolver estratégias para lidar com a ansiedade e construir uma relação mais saudável com suas emoções. Com o acompanhamento adequado, é possível recuperar a qualidade de vida e enfrentar os desafios de forma mais equilibrada.

Conclusão

Preocupar-se faz parte da vida, mas viver sob constante tensão não precisa ser a sua realidade. Se você se identificou com alguns dos sinais de transtorno de ansiedade, saiba que buscar ajuda é um ato de cuidado e coragem. Um psicólogo pode orientar o caminho para o bem-estar emocional e uma vida mais leve.

Sobre o autor

Henrique Bastos é psicólogo (CRP 04/63693) especializado em Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC), membro da Associação Brasileira de Ciências do Comportamento. Com experiência no tratamento de ansiedade, depressão, transtornos emocionais e de personalidade, relacionamentos e orientação profissional. Atua ajudando pessoas a desenvolverem autoconhecimento, habilidades emocionais e estratégias para uma vida mais equilibrada e saudável. Atualmente atende em consultório presencial e online.

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